o que é coliving

Sempre que vamos explicar o que é co-living sentimos aquele friozinho bom na barriga. Se quem pergunta nunca ouviu falar desse termo, nos sentimos responsáveis por explicar da maneira mais clara possível toda a nossa jornada da vida compartilhada.

  • o que é coliving?
  • e as casas?
  • compartilhar moradia
  • coliving em São Paulo
  • compartilhar nos move

Quando concebemos nia definimos co-living como moradia compartilhada criada com propósito e para o seu propósito.

A maior parte das pessoas entende rapidamente que nia é um caminho para solucionar alguns desafios urbanos, como os altos custos em áreas próximas a “pólos econômicos” e desperdício de tempo com deslocamento. Somamos a isso, a entrega de uma experiência da moradia contemporânea, que mistura espaços compartilhados e individuais.

É importante entender que co-living não é apenas um formato para dividir imóveis residenciais, mas sim uma solução prática que combina demografia, formação de novos tecidos sociais e novos modelos econômicos.

A motivação para morar em um co-living pode ser mudar sua qualidade de vida, fazendo tudo a pé e potencialmente perto do trabalho. Pode ser a vontade ou curiosidade de fazer parte de uma comunidade com interesses em comum – ou mesmo utilizar seus recursos financeiros de forma inteligente para que você realize seus sonhos.

Ao mesmo tempo, definir o que é co-living com total precisão é praticamente impossível: cada região do mundo tem um entendimento do modelo ideal de co-living e portanto aqui colocamos a nossa visão sobre o movimento de co-living brasileiro, do qual agora somos parte orgulhosa.

cada vez mais entendemos que o
acesso é mais fundamental que a posse.

Nas últimas décadas vimos a tecnologia transformar o mundo. E sentimos essas mudanças na forma como consumimos informações, tomamos decisões, consumimos e formamos modelos mentais completamente diferentes.

Recentemente passamos a compartilhar ambientes de trabalho, apartamentos de férias, escritórios, carros, bicicletas e patinetes. E, apesar do co-living já ser um estilo de vida em cidades como Londres e Nova York, aqui no Brasil o tema ainda é tratado como novidade.

Aceitamos a economia compartilhada em uma velocidade extraordinária. Aceitamos novos modelos de trabalho. E estamos caminhando para morar de jeitos completamente novos.

por que as casas
ficaram para depois?

Em comparação a outros lugares do mundo, o movimento co-living chega em ondas suaves no Brasil. Além de traços culturais latino americanos, alguns hábitos bastante particulares dos brasileiros levam ao desconhecimento do modelo co-living.

Um exemplo clássico é confundir co-living com alojamentos ou repúblicas universitárias. Ou mesmo acreditar que co-living é dividir apartamento com um ou dois amigos.

co-living vai muito além de dividir espaços, pois busca analisar em profundidade o tecido social que será construído em cada imóvel, respeitando os momentos dos indivíduos e buscando o equilíbrio na convivência. além disso, diferente do compartilhamento de apartamentos ou repúblicas, há um trabalho de gestão de comunidade profissionalizado.

Essa gestão inclui o pagamento de contas, manutenções, chegadas e partidas de novos moradores, até o bem estar da própria comunidade, fomentando a integração das pessoas. Outro ponto é a mediação de conflitos e acordos flexíveis do grupo em relação ao dia a dia do co-living.

É fundamental não só entender co-living como uma forma de moradia: co-living também é um estilo de vida e um formato de prestação de serviços. Por esse serviço passa a descoberta dos melhores formatos de convivência, a curadoria da comunidade e de seus modelos mentais, sempre preservando a individualidade de cada pessoa.

Com a nossa experiência percebemos que os pontos que mais diferenciam os co-livings brasileiros dos gringos são os tamanhos das áreas comuns, o redesenho dos imóveis já pensados para momentos de socialização e, não menos importante, os banheiros

Nem todos os co-livings brasileiros são pensados desde o início contemplando o formato suíte, onde cenário ideal para equilibrar perfeitamente a individualidade com o convívio em comunidade é desenhado.

Porém alguns co-livings internacionais, especialmente os mais antigos, ainda operam utilizando quartos e banheiros separados, um modelo pouco aceito pelos brasileiros. Talvez essa seja uma das razões pelas quais o modelo de co-living ainda gera tantas dúvidas por aqui.

compartilhar moradia:
a construção da nossa sociedade

Porém alguns co-livings internacionais, especialmente os mais antigos, ainda operam utilizando quartos e banheiros separados, um modelo pouco aceito pelos brasileiros. Talvez essa seja uma das razões pelas quais o modelo de co-living ainda gera tantas dúvidas por aqui.

O provérbio africano reforça que desde os primórdios a humanidade construiu comunidades entrelaçadas, seja por eficiência, por segurança e pela formação desse tecido social tão importante. E que nos tornaria cada vez mais evoluídos como espécie social que somos.

Esse mesmo provérbio reforça o conceito de um olhar pelo outro, o maior valor de um tecido social bem construído.

vale lembrar que cada vilarejo, cada comunidade e cada lar tem sua cola social. a inclusão através da identificação de valores comuns. e esse é um dos principais desejos que quem decide morar em um co-living deve ter. em nosso modelo, é levado como premissa básica para a formação de grupos.

Saindo do continente africano para o europeu, em 1967 o artigo “children should have one hundred parents”, em português algo como “uma criança deveria ter uma centena de pais” é publicado por Bodil Graae na Dinamarca – e inicia um movimento de compartilhamento de moradias compartilhadas entre famílias.

O renascimento do co-living inicia-se em 2006 em São Francisco com as “hacker mansions”, sendo a “Rainbow Mansion” a pioneira. Cinco mentes brilhantes do Vale do Silício, incluindo Jessy Kate Schingler, trocam morar em casas pequenas e longe do trabalho por uma casa espaçosa de quase 500 metros quadrados e perto de seus escritórios.

A Rainbow Mansion ia muito além de um espaço luxuoso populado por gênios da tecnologia. Ela se tornou uma comunidade intencional, que movimentava o Vale do Silício com hackathons e encontros.

Enquanto esteve ativa recebeu mais de 60 pessoas de 12 países. Jessy hoje espalha a prática do co-living e as vantagens de somar pessoas para conviver, e trabalharem em conjunto.

co-living em são paulo

Sabe aquela sensação de poder ir e vir com liberdade e facilidade? De não mais perder horas no trânsito de São Paulo… Talvez caminhar até o trabalho. De morar em um dos bairros economicamente mais agitados da cidade – e ainda assim ter um jardim para cuidar. É essa a nossa visão de co-living em São Paulo. Nossos imóveis são grandes e espaçosos, criados nas décadas passadas onde tudo era feito pensando na qualidade e na longevidade.

Esses espaços raros em São Paulo são reformados e repensados para o espírito do nosso tempo – da estrutura aos utensílios de cozinha – afinal, os momentos mais felizes acontecem quando compartilhamos nossas histórias ao redor de uma mesa.

Nós abraçamos o desafio de permear a qualidade de vida em São Paulo, trazendo mobilidade, comodidade e convivência. As casas no modelo nia contam com espaços comuns como: cozinha, sala, jardins, coworking, além das áreas privativas de cada morador.

#PAREPARAPENSAR: Você já fez as contas de que 2h30min de deslocamento por dia = 27 dias no ano desperdiçados? Nosso tempo é muito valioso para encararmos essa jornada cansativa e estressante como normal.

Se você ou alguém da sua rede faz a loucura de se deslocar duas horas ou mais por dia na jornada diária de trabalho ou se você adoraria morar perto da Berrini, Vila Olímpia ou Itaim, manda um oi para a gente.

compartilhar nos move

Nós acreditamos que co-living faz parte de caminho para um futuro melhor, mais integrado, seja nas relações, na utilização de recursos, e sobretudo, em nossa relação com o nosso tempo.

Apesar da moradia não ter (ainda) acompanhado na mesma velocidade outras mudanças pelas quais passamos nos últimos anos, adotar um estilo de vida que ofereça maior acesso e qualidade de vida para pequenas comunidades, tornará a vida em grandes centros urbanos mais iluminada.

Através da comunidade nia, estamos construindo novos paradigmas e desafiando antigos modelos mentais de posse perante ao acesso. Nós estamos construindo caminhos não apenas pela escolha da co-vivência, mas como parte de um espectro maior de escolhas do ponto de vista de sustentabilidade econômica ou dos recursos naturais.

Adoraremos nos conectar com você para conversar sobre a vida em co. Queremos compartilhar nossas histórias para fazer esse movimento crescer.

Com você nossa comunidade cresce compartilhando espaços, interesses, experiências e existências.

afinal, tudo que se leva dessa vida, é a vida que a gente compartilha.